terça-feira, 16 de novembro de 2010

sábado, 17 de abril de 2010

Você liga a TV e assiste sempre a mesma coisa, mulheres sendo mortas, agredidas, estupradas, silenciadas por um vulgo amor ditado pelo homem cruel. Na maioria das reportagens as frases se repetem, "ele não aceitou a separação", deformou, destruiu uma vida por amor. Amor? Ora, que amor é esse que destrói a vida das pessoas?
Isso são as raízes do machismo ainda penetrando forte na carne de muitas mulheres, que por medo, que por serem coagidas, se calam e apanham.
Nós enfrentamos a cada dia uma batalha de sobrevivência, e o estado não se preocupa em proteger mulheres que são agredidas. O índice de morte por tal motivo cresce a cada dia.
Como se proteger então? Se as leis até hoje criadas parecem falhas, e mesmo que a mulher encoraje-se a lutar pela sua vida, corre o risco de perdê-la neste meio tempo.
Existem também aqueles homens que ferem verbalmente, que humilham, que deterioram a auto-estima de sua parceira acreditando que assim ela estará sempre submissa a ele. E muitas vezes ela o faz e perde o controle de seu próprio corpo, de sua alma já machucada, cansada.
É por essas e outras que devemos buscar, devemos lutar, para que sejamos totalmente livres, temos que acabar com essa violência, temos que gritar pelas que já não podem, temos que enfrentar essa poluição machista que tem predominado.
Acima de leis falhas, acima de proteção não dada. Nos unir e promover, se preciso, uma guerra pela liberdade feminina. Uma guerra sem violência, sem armas, que destrua a visão do mundo de que amor é a dominação do homem sobre a mulher.
E que o estado tão deteriorado quanto a alma dessas mulheres proponha-se a fazer algo, a agir em parceria com todas nós. E mudar realmente a rotina dolorida de tantas familias, de tantas crianças que presenciam a morte de suas mães e a violência de seus pais, fazendo dessa maneira com que suas vidas já comecem pelo fim.
O fim que queremos e buscaremos para essas histórias de terror, é um final feliz.

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